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I Reis 19: 1 a 21        pr.ivan araujo

Introdução: Devido a tantos problemas que enfrentamos no dia a dia, somos levados a pensar na possibilidade de uma vida sem problemas, sem doenças, sem miséria, enfim, sem crises. Quem não gostaria de viver isento de qualquer dessas dificuldades? Qualquer um de nós! É nesse anseio humano que entra a teologia da prosperidade, usada em muitas Igrejas como pregação principal. Esses líderes prometem para seus fiéis uma vida sem problemas. A pregação gira em torno da solução e cura de todos os problemas. É só aceitar a Cristo e tudo está resolvido, as enfermidades serão curadas, o dinheiro jamais faltará no bolso, e andar a pé nunca mais, pagar aluguel de jeito nenhum. Esse evangelho é diferente do evangelho que eu conheço, o evangelho de Jesus Cristo. Lamentamos o número de pessoas que vão à Igreja atrás da prosperidade material, não tem qualquer interesse pela vida espiritual.As pessoas estão querendo monopolizar Deus, dando ordens a Deus. O Deus que eu conheço é soberano, é Senhor sobre minha vida, Ele manda e eu obedeço. Não sou eu que mando para Ele obedecer. Não estou dizendo que Deus não abençoa, pois me considero grandemente abençoado por Ele. As crises também contribuem para o nosso bem.
Queremos que todos os crentes entendam, que as crises na vida sempre existiram desde que há mundo. Enquanto houver vida estamos sujeitos a problemas e crises. Tiago nos lembra que não há super-crente e diz: “Elias era homem sujeito as mesmas paixões que nós, e orou com fervor para que não chovesse, e por três anos e meio não choveu sobre a terra” Tg. 5:17. Se não reconhecermos nossas limitações, teremos que viver nossas frustrações.
Quando acreditamos que o crente não fica doente, não peca, não tem falta de dinheiro, não tem problemas no lar, etc; entramos pelo caminho errado e viveremos uma vida de constantes decepções e até dúvidas sobre Deus.
Os que foram mais poderosos em suas vidas espirituais também enfrentaram momentos de grandes crises e desespero; alguns chegaram a pedir a Deus a morte, como no caso de Elias.
Jesus passou por momentos de agonia: “Ele tomou consigo a Pedro, Tiago e João, e começou a ter pavor e a angustiar-se. E lhes disse: A minha alma está profundamente triste até a morte.” Mc. 14:33 e 34.
Vamos analisar a crise espiritual de Elias, e descobriremos quando e por quê um crente tem crise espiritual.

I- A crise espiritual do crente é ocasionada pelo esquecimento de sua vivência com Deus.
Muitas vezes esquecemos daqueles momentos gostosos que passamos na presença de Deus, esquecemos das orações respondidas, esquecemos das bênçãos recebidas; e achamos que estamos sozinhos em nossa jornada, que ninguém mais está preocupado conosco, e o desânimo toma conta de nossa vida.
Deus nos atendeu tantas vezes, mas quando uma vez responde não a um pedido que lhe fazemos nos sentimos desamparados. Isso é ingratidão! É uma atitude que precisa mudar em nossa vida; pois já chega de viver uma vida espiritual midíucre, precisamos abandonar a vida infantil e crescer espiritualmente. Quando uma criança pede algo a seus pais, e que recebe um não, fica censurando-os, achando que é falta de amor só porque não puderam satisfazer um de seus desejos. Mas o adulto é diferente, ele procura analisar o por quê daquela resposta.